quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Lixo no mar

Este Verão, na praia onde habitualmente estou, deparei-me com lixo no mar, assim como me deparo anualmente. Já para não falar do lixo na areia! Mas o lixo no mar, apesar de o da areia ser igualmente perigoso para as aves como as gaivotas (inclusive, algumas apareceram mortas, tanto no mar como na praia), preocupa-me imenso. Pensar que aquele lixo pode ser ingerido por um qualquer peixe que não saiba o que é, deixe profundamente alertado. Um simples saco de plástico pode por em risco dezenas de seres marinhos.

O mais ridículo, a meu ver, não é o facto de eles lá estarem, mas o facto de ninguém fazer nada em relação a eles. Simplesmente deixam o lixo onde ele está. Nada fazem! E é esta inactividade que me deixa revoltado, para além da actividade que gerou a poluição das águas já o fazer.

E o mesmo se passa na praia. Olho à minha volta, e os meus próprios amigos, os pobres dos meus amigos!, poluem a praia. Enterram lixo na areia como se não fosse nada com eles. Vão a passar na rua e, por mais que tenham um lixo a dez metros dele, são capazes de deitar lixo para o chão.

Queria apenas alertar todos os que poderão vir a ler isto para não fazerem o que eu vejo em meu redor. Se virem lixo no mar, apanhem-no. Se virem lixo na areia, ponham-no num caixote do lixo. Se virem lixo no chão, façam o mesmo. É injusto, não o deveriamos fazer. Certo. Mas a Natureza também não merece sofrer. Certos animais não merecem morrer pela irresponsabilidade dos outros.

Resumindo, não atirem lixo para o chão, para onde quer que seja, excpeto para o caixote do lixo ou algo do género. Pois um insignificante papel ou plástico pode fazer a total diferença na vida de um qualquer pobre animal.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Água

A água é vida. Faz parte de todos os seres vivos e, sem ela, eles não existiriam.

Dos quatro elementos fundamentais da Natureza é o que mais me fascina. Transmite-me a sensação de calma, relaxamento, tranquilidade. A minha actividade favourita é, pois, nadar, especialmente no mar. Quando nado sinto-me parte de um todo perfeito. Sinto-me numa outra dimensão, numa dimensão utópica, onde tudo está certo. Não me importava de viver dentro de água a tempo inteiro. Se sempre me sentisse assim, seria perfeito.

No entanto, todos nós sabemos como as águas podem ser traiçoeiras. Quando revoltas, são capazes de afastar todos esses sentimentos que me fazem sentir bem com a vida.

E é por isso que temos que parar de destruir o nosso ambiente pois é este maravilhoso elemento da Natureza que pode conduzir ao fim da humanidade. Com a subida do nível médio das águas do mar, causada pelo degelo dos glaciares, o problema ambiental bastante grave, as áres costeiras têm vindo a reduzir. Este ano, na praia que costumo frequentar (Santa Cruz) o nível das águas subio consideravelmente e a mudança notou-se. A primeira coisa que pensei foi que o Verão nunca mais seria o mesmo e aquela sensação de paz e tranquilidade que sentia, provavelmente nunca mais a sentiria.

A água faz parte de nós. Não a desperdicem, tentem poupá-la ao máximo. E apesar de a conversa ser sempre a mesma, não passa da verdade. Pois, assim como a água nos dá vida, também pode vir a tirá-la, num futuro próximo. Muito próximo...

sábado, 2 de outubro de 2010

A Minha Missão

Há muito que desejo que todas as pessoas vejam como o mundo está. Há muito que desejo que todas elas parem de por as suas necessidades e os seus caprichos à frente do bem da humanidade. Contudo, ninguém me houve. Berrar o mais alto que consigo ou manter-me em silêncio é igual pois ninguém me dá importância. Pensam que estes problemas não passam de algo passageiro. Continuam a deita lixo para o chão, continuam a desperdiçar, continuam a falar de problemas graves com um tom jocoso. E eu sofro...

Por vezes pergunto-me: "Será que vale mesmo a pena me esforçar? Esta gente vai continuar a fazer o mesmo e eu, provavelmente, desperdiçarei a minha vida a tentar atingir algo inatingível. Contudo, se o atingir, o que ganho? Apenas ficarei mais resignado por permitir que pessoas como essas vivam durante mais tempo e que perdurem o Mal da humanidade." Se não ajudar, as pessoas continuam a destruir o planeta. Se tentar ajudar, as pessoas continuam a destruir o planeta. Se conseguir ajudar, as pessoas continuarão a destruir o planeta. Em que ficamos?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Lixo

Gostava de começar por falar do lixo que nós produzimos. É tanto, mas tanto, mas tanto que nem eu nem ninguém tem noção da sua abominável e colossal quantidade.

Todos nós produzimos lixo e não o podemos negar ou evitar. Simplesmente descartamos o supérfluo e o desnecessário, apesar de achar que isso é apenas uma questão de perspectiva. Contudo, a forma como descartamos essas mesmas coisas é duvidosa e deixa muito a desejar.

Quem nunca ouviu falar de reciclagem, nos dias que correm? É algo tão simples e tão útil de se fazer e contudo há pessoas que não o fazem. E, o mais importante da reciclagem, é que damos uso ao que, aparentemente, não tem.

No entanto, eu gostaria mesmo de falar da nossa consciência acerca deste assunto. Porque isto é muito mais do que atirar uma simples pastilha para o passeio. Nós simplesmente estamos habituados a ter alguém que faça as coisas por nós. Atiramos lixo para o chão e dizemos com um ar orgulhoso e arrogante: «Os varredores de rua que limpem. É a função deles.» Muitos ainda afirmam que é o lixo que produzem que lhes permite, aos varredores de rua, manter o emprego. Enfim... O que queria dizer é que estas acções se reflectem na forma de pensar e em outras acções futuras mais decisivas e importantes. Muitas dessas mesmas pessoas que atiram lixo para o chão, se é que não são todas, não se preocupam com o aquecimento global ou com o buraco na camada de ozono. Porquê? Porque pensam que há alguém que resolverá esses problemas, assim como os varredores limpam o seu lixo.

Estas questões afectam toda a humanidade. Não podemos esperar que os varredores venham limpar a nossa porcaria. Agimos mal e agora temos que lidar com as consequências, assim como deveriamos lidar com o lixo que produzimos. Contudo, a ignorância que faz com que essas pessoas atirem lixo para o chão, não permite que pensem desta maneira. Preferem continuar a fazer o mesmo até que o varredor venha com a sua vassourinha aparar o seu lixo. Contudo, essas pessoas ficarão muito desiludidas quando ficarem sufocadas no seu próprio lixo e repararem que não há ninguém para o limpar. Nessa altura, eu rebolar-me-ei de tanto rir no meu cantinho limpo e bem-tratado.

Novo blog

Bons-dias!

Bem, como alguns de vós sabem, eu tenho um blog onde falo principalmente sobre temas relacionados com filosofia. Mesmo quando não o são, eu lá arranjo qualquer coisinha.

Agora, com este novo blog, espero vir a falar sobre a minha primeira paixão: a Natureza. Espero poder vir a abrir os olhos a algumas pessoas. Espero poder vir a destuir aquele tom de gozo que muita gente usa ao falar do aquecimento global ou do buraco na camada de ozono. Para mim, estes assuntos são muito mais prementes que os assuntos filosóficos de que tenho vindo a falar. Ao princípio, este ia ser o tema do meu primeiro blog. Contudo, contive-me. Agora que acordei, depois de um breve descanso, espero vir a fazer o que me compete. Espero que vocês façam o mesmo.