sábado, 2 de outubro de 2010

A Minha Missão

Há muito que desejo que todas as pessoas vejam como o mundo está. Há muito que desejo que todas elas parem de por as suas necessidades e os seus caprichos à frente do bem da humanidade. Contudo, ninguém me houve. Berrar o mais alto que consigo ou manter-me em silêncio é igual pois ninguém me dá importância. Pensam que estes problemas não passam de algo passageiro. Continuam a deita lixo para o chão, continuam a desperdiçar, continuam a falar de problemas graves com um tom jocoso. E eu sofro...

Por vezes pergunto-me: "Será que vale mesmo a pena me esforçar? Esta gente vai continuar a fazer o mesmo e eu, provavelmente, desperdiçarei a minha vida a tentar atingir algo inatingível. Contudo, se o atingir, o que ganho? Apenas ficarei mais resignado por permitir que pessoas como essas vivam durante mais tempo e que perdurem o Mal da humanidade." Se não ajudar, as pessoas continuam a destruir o planeta. Se tentar ajudar, as pessoas continuam a destruir o planeta. Se conseguir ajudar, as pessoas continuarão a destruir o planeta. Em que ficamos?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Lixo

Gostava de começar por falar do lixo que nós produzimos. É tanto, mas tanto, mas tanto que nem eu nem ninguém tem noção da sua abominável e colossal quantidade.

Todos nós produzimos lixo e não o podemos negar ou evitar. Simplesmente descartamos o supérfluo e o desnecessário, apesar de achar que isso é apenas uma questão de perspectiva. Contudo, a forma como descartamos essas mesmas coisas é duvidosa e deixa muito a desejar.

Quem nunca ouviu falar de reciclagem, nos dias que correm? É algo tão simples e tão útil de se fazer e contudo há pessoas que não o fazem. E, o mais importante da reciclagem, é que damos uso ao que, aparentemente, não tem.

No entanto, eu gostaria mesmo de falar da nossa consciência acerca deste assunto. Porque isto é muito mais do que atirar uma simples pastilha para o passeio. Nós simplesmente estamos habituados a ter alguém que faça as coisas por nós. Atiramos lixo para o chão e dizemos com um ar orgulhoso e arrogante: «Os varredores de rua que limpem. É a função deles.» Muitos ainda afirmam que é o lixo que produzem que lhes permite, aos varredores de rua, manter o emprego. Enfim... O que queria dizer é que estas acções se reflectem na forma de pensar e em outras acções futuras mais decisivas e importantes. Muitas dessas mesmas pessoas que atiram lixo para o chão, se é que não são todas, não se preocupam com o aquecimento global ou com o buraco na camada de ozono. Porquê? Porque pensam que há alguém que resolverá esses problemas, assim como os varredores limpam o seu lixo.

Estas questões afectam toda a humanidade. Não podemos esperar que os varredores venham limpar a nossa porcaria. Agimos mal e agora temos que lidar com as consequências, assim como deveriamos lidar com o lixo que produzimos. Contudo, a ignorância que faz com que essas pessoas atirem lixo para o chão, não permite que pensem desta maneira. Preferem continuar a fazer o mesmo até que o varredor venha com a sua vassourinha aparar o seu lixo. Contudo, essas pessoas ficarão muito desiludidas quando ficarem sufocadas no seu próprio lixo e repararem que não há ninguém para o limpar. Nessa altura, eu rebolar-me-ei de tanto rir no meu cantinho limpo e bem-tratado.

Novo blog

Bons-dias!

Bem, como alguns de vós sabem, eu tenho um blog onde falo principalmente sobre temas relacionados com filosofia. Mesmo quando não o são, eu lá arranjo qualquer coisinha.

Agora, com este novo blog, espero vir a falar sobre a minha primeira paixão: a Natureza. Espero poder vir a abrir os olhos a algumas pessoas. Espero poder vir a destuir aquele tom de gozo que muita gente usa ao falar do aquecimento global ou do buraco na camada de ozono. Para mim, estes assuntos são muito mais prementes que os assuntos filosóficos de que tenho vindo a falar. Ao princípio, este ia ser o tema do meu primeiro blog. Contudo, contive-me. Agora que acordei, depois de um breve descanso, espero vir a fazer o que me compete. Espero que vocês façam o mesmo.